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Passo a passo para ter uma empregada de limpeza legalizada!

Passo a passo para ter uma empregada de limpeza legalizada!

A chamada ‘PEC das domésticas‘ ampliou significativamente o rol de direitos das empregadas domésticas – agora, direitos como adicional noturno, auxílio-creche e seguro contra acidente de trabalho são garantidos a essas profissionais. O surgimento da novidade, contudo, gerou muitas perguntas por parte dos empregadores: como contratar uma empregada doméstica legalizada de acordo com a nova lei? Como legalizar a situação de uma empregada já contratada?


Para acabar de vez com qualquer dúvida sobre o assunto, preparamos este post com um passo a passo detalhado para ter uma empregada doméstica legalizada. Venha conferir!


Verifique se as mudanças afetam sua empregada

A PEC das domésticas garante direitos a todo trabalhador maior de 18 anos, contratado para trabalhar em ambiente familiar por mais de dois dias da semana. Dessa forma, se você pretende contratar uma diarista para trabalhar em sua casa (ou seja, aquela pessoa que presta serviços eventualmente, de uma até duas vezes por semana), os novos direitos não serão aplicados; do contrário, é preciso estar atento às mudanças.


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Liste os benefícios aos quais a empregada terá direito

Para não correr o risco de deixar passar algum dos direitos previstos em lei, faça uma lista dos benefícios aos quais sua empregada doméstica terá direito. É claro que alguns desses direitos já eram reconhecidos antes mesmo da PEC (como o salário mínimo, 13º e férias remuneradas); com a novidade, outros foram adicionados à lista.

Aqueles que merecem uma maior atenção por parte dos empregadores são os seguintes:



Irredutibilidade de salário

O salário da empregada doméstica não pode ser reduzido. Portanto, ao contratar uma profissional para exercer atividades em sua casa, você não pode diminuir o salário inicialmente combinado. Isso, de acordo com o artigo 7° da Constituição Federal, que discorre sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.

Entretanto, esse mesmo artigo prevê a possibilidade de diminuição salarial, caso seja realizado um acordo coletivo com a categoria a qual o empregado pertence.

Caso a redução aconteça sem que haja o acordo coletivo, o empregador fica sujeito a sofrer ação trabalhista, e a empregada que comprovar a redução do seu salário terá direito a receber toda a diferença entre as remunerações pagas e as realmente devidas.

Na prática: a lei não permite que você e sua empregada combinem, informalmente, reduções nos pagamentos de salário.

Então, fique atenta, pois mesmo no caso de você e sua empregada combinarem uma diminuição no valor dos pagamentos mensais, esse “combinado” não terá nenhuma validade legal.


Isso ocorre, porque o artigo 444 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é taxativo na afirmação de que somente podem ser estabelecidos acordos entre empregado e empregador quando eles não contrariarem as garantias trabalhistas previstas pela lei.


Jornada de trabalho

A jornada de trabalho da empregada doméstica não pode ultrapassar 44 horas semanais ou 8 horas diárias. Além disso, a lei prevê intervalo para descanso e que não podem ser realizadas mais de duas horas extras por dia.

Aqui fica bastante evidente a importância de registrar os horários das empregadas domésticas e de outros funcionários que prestam serviços no lar. Sem esse cuidado, o risco de futuras dores de cabeça é muito grande.

As anotações de horários devem incluir:

  • horário de entrada;
  • parada para o almoço – varia de 1 a 2 horas;
  • retorno do horário de almoço; e
  • horário de saída.

Esse controle de ponto serve para comprovar a obediência à lei, calcular horas extras e evitar cobranças indevidas por parte da funcionária que trabalha em sua casa.


Para os casos nos quais certa flexibilidade seja necessária, como a empregada precisar sair mais cedo, o intervalo para o almoço pode ser alterado a fim de compensar o menor número de horas trabalhadas.

Jamais abra mão de formalizar, em contrato, esse tipo de acordo: só assim você ficará garantida contra reclamações posteriores.

Tome sempre o cuidado de usar o ponto da empregada para anotar toda e qualquer compensação de horário. Essa cautela é fundamental, tanto para controlar as horas extras como para evitar problemas com a justiça do trabalho.


Hora extra

A empregada doméstica tem direito a receber pela hora extra trabalhada. O valor da hora extra deve ser, no mínimo, 50% superior ao valor da hora normal de 2a a sábado e 100% superior aos domingos e feriados. Além disso, é possível pagar as horas extras em dinheiro ou instituir um regime de compensação de horas – nesse caso, as primeiras 40 horas deverão ser pagas em dinheiro, necessariamente. Não se esqueça que não podem ser realizadas mais de duas horas extras por dia.

Em casos nos quais a empregada tenha trabalhado além de 40 horas extras dentro de um mesmo mês, o pagamento ou a compensação em horas – banco de horas – pode ser feito no período de até um ano.

Não há obrigatoriedade de intervenção sindical no que diz respeito a horas extras, seu pagamento ou compensações (combinados dentro do que manda a lei), acordados entre patroas e empregadas. Desde que firmados por escrito, esses acordos têm valor legal.



Licença maternidade ou paternidade

A licença maternidade é de 120 dias, sem prejuízo do emprego e do salário. Já a licença paternidade é de 5 dias corridos. Vale ressaltar que durante o período de afastamento em razão de nascimento de filho, todos os recolhimentos devem continuar sendo feitos pelo empregador.

Ou seja: as obrigações de arcar com o INSS patronal prosseguem normalmente, assim como o pagamento do seguro contra acidentes de trabalho e o depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – inclusive a antecipação da multa do Fundo para as demissões sem justa causa.



Aviso prévio

Quando a empregada ou o empregador queiram dar um fim à relação de trabalho, deverá ser dado o aviso prévio de no mínimo 30 dias. Quer dizer: se você não tem interesse na continuidade do trabalho da empregada, será preciso avisá-la (por escrito), com 30 dias de antecedência, desde que ela esteja trabalhando para você há pelo menos 1 ano.

É importante salientar que o aviso prévio só é obrigatório ao empregador caso a demissão ocorra sem justa causa.

No decorrer do aviso, a relação trabalhista transcorre de maneira idêntica aos demais períodos de contratação: faltas ou atrasos podem ser descontados, horas extras realizadas têm de ser pagas e o que mais manda a lei deve ser cumprido.

Para ir mais fundo nesse assunto, leia sobre o aviso prévio da empregada doméstica.



Proteção contra demissão sem justa causa

O empregador deve depositar mensalmente o valor de 3,2% do salário em uma conta vinculada, destinada ao pagamento de multa por demissão sem justa causa. Essa conta só poderá ser movimentada pela empregada em caso de demissão. Se a rescisão do contrato for por justa causa, os valores depositados serão devolvidos ao empregador.


FGTS

Agora, o empregador é responsável pelo recolhimento do FGTS da empregada doméstica. Esse direito foi dado às empregadas em 2015, com a sanção da Lei Complementar 150.

Assim, o empregador deve depositar o equivalente a 8% do salário da funcionária em uma conta do Fundo, todos os meses.


Adicional noturno

As horas trabalhadas durante a noite (entre as 22h e as 5h) devem ter acréscimo de, no mínimo, 20% sobre a hora diurna. Além disso, a hora de trabalho noturno deve ser computada com 52 minutos e 30 segundos – e não com 60 minutos, como é o normal.

Em caso de contratação, pelo empregador , de empregado para desempenhar exlcusivamente trabalho noturno, o acréscimo será calculado sobre o salário anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social.



Auxílio-creche e pré-escola

A PEC das empregadas domésticas trouxe essa novidade: o direito da categoria receber auxílio-creche e pré-escola, valor a ser utilizado para custear gastos relacionados a cuidados e educação dos dependentes menores de 6 anos.

Só que a concessão do direito foi mal detalhada pela Emenda, assim como os aspectos financeiros ligados ao benefício.

Diferentemente das empresas, que têm regras muito claras para o pagamento desse direito aos funcionários, empregadores domésticos terão que chegar a acordos com suas empregadas, para que a legislação seja seguida.

Importante deixar claro que o valor do benefício não pode ser descontado da funcionária, e que a empregada tem obrigação de comprovar realmente utilizar tal verba para pagar os serviços de creche ou pré-escola.


Acordos e convenções coletivas

Os acordos e convenções coletivas da categoria devem ser respeitados pelo empregador, diz a lei. O que ficar decidido em uma convenção coletiva é válido para toda a categoria, desde que no território de abrangência do sindicato que obteve o acordo.

Verifique, então, a qual sindicato sua empregada pertence, e fique atenta às deliberações estabelecidas nas convenções dessa entidade de classe.



Discriminação

A empregada doméstica tem proteção contra a discriminação (diferença de salários, critério de admissão etc.) por questões de sexo, idade, cor, estado civil ou deficiência.

A Lei 9.029, de 13 de abril de 1995, garante essa proteção, que é igual para todo trabalhador, incluindo os do lar.

Mais uma questão a destacar, aqui, é a da liberdade religiosa: a Constituição de 1988 torna inviolável a liberdade de crença. Desse modo, discriminar uma candidata à vaga de emprego ou demitir quem já presta serviços na sua casa, em função de religião, é contra a lei.


Seguro contra acidente de trabalho

O empregador deverá recolher a contribuição no valor de 0,8% do salário da empregada para o seguro contra acidentes de trabalho. Esse direito foi originado pela PEC das Domésticas, e passou a valer em outubro de 2015.

Em função dele, o empregador tem o prazo de 48 horas para comunicar qualquer acidente de trabalho ao CAT (Cadastramento de Acidente de Trabalho).

A PEC define, ainda, que durante o tempo em que a empregada ficar afastada de suas funções por razão de acidente de trabalho, todos os custos de sua contratação (a exemplo dos pagamentos do INSS, FGTS e outros) permanecem sob responsabilidade do seu patrão.


Após retornar ao trabalho, a empregada que se acidentou passa a contar com estabilidade de um ano no emprego.


Todos esses direitos deverão ser bem observados pelo empregador, assim, fique atenta a eles.


Elabore um contrato de trabalho

Observadas todas as obrigações que a lei manda que o empregador assuma, o próximo passo é elaborar um contrato de trabalho. Para evitar dúvidas e problemas no futuro, todas as regras da relação trabalhista deverão estar bem claras no documento: remuneração, horários e quais funções serão exercidas.

Isso também inclui outras especificações, como trabalho no período noturno, pagamento de horas extras e moradia no local de trabalho. Em síntese, tudo o que foi combinado entre patrão e empregada deve constar no contrato.

Além da assinatura da empregada e do empregador, é aconselhável inserir a assinatura de duas testemunhas. O ideal é que haja uma testemunha convidada pela doméstica e outra testemunha convidada pelo empregador.


Faça o registro na carteira de trabalho

Depois da elaboração e assinatura do contrato de trabalho, é fundamental fazer o registro na carteira de trabalho da empregada doméstica. É necessário incluir dados do empregador, (como nome, CPF, endereço e tipo de local de trabalho), bem como dados relativos ao próprio emprego, como a data de admissão, a remuneração, a função exercida, o horário de trabalho, etc.


Crie um controle de horários

Também é importante criar um sistema de controle das horas trabalhadas pela empregada doméstica. Anote em um livro os horários de entrada e saída, em que conste a assinatura do empregador e da empregada.

No final do mês, é aconselhável tirar uma cópia da página relativa àquele período e entregar para a empregada, a fim de que ela também possa manter um registro das horas efetivamente trabalhadas.

Esse passo é importante para o controle, por ambas as partes, do pagamento das horas extras.


Pague as horas extras

Toda vez que a empregada ultrapassar o período definido no contrato, o empregador deverá pagar hora extra. Como mencionamos, o valor da hora extra deve ser, no mínimo, 50% superior ao valor da hora normal – assim, se ela ganha R$ 10 reais por hora, deverá ganhar pelo menos R$15 por hora extra.


Preste atenção às contribuições que devem ser recolhidas pelo empregador

O FGTS a ser recolhido deve equivaler a 8% de todos os rendimentos da empregada (incluindo horas extras, 13º e férias).

Já o INSS recolhido pelo empregador deve equivaler a 8% do salário da empregada. Há também a obrigação de recolher o valor de 3,2% do salário, que será destinado ao pagamento de multa no caso de demissão sem justa causa. Além do INSS da parte patronal, deve ser recolhido também o INSS do segurado (empregado) que varia de 8% a 11% dependendo da base salarial.

Por fim, é necessário recolher a contribuição relativa ao seguro acidente, no valor de 0,8% do salário.

Todos esses pagamentos devem ser feitos por meio do eSocial, um programa do Governo Federal cujo objetivo é unificar o envio das informações relativas a obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias por parte do empregador, com relação aos seus empregados – inclusive as empregadas domésticas.


Dê recibo de todos os pagamentos realizados

Para comprovar a realização dos pagamentos, é importante fazer recibos e manter uma cópia consigo e outra com a empregada. Dessa forma, as partes terão sempre como conferir os valores pagos e, quando necessário, comprovar o pagamento das verbas devidas.

O rol de direitos das empregadas domésticas tem aumentado significativamente nos últimos tempos e, por isso, é importante seguir este passo a passo para evitar qualquer problema com a lei.

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25 out., 2024
Porque terceirizar serviços aumenta a produtividade da sua empresa? A prática de terceirizar serviços não é uma novidade no mundo dos negócios. As mudanças no mercado e no cenário econômico exigem que as empresas foquem em seu core business, otimizem recursos e processos internos e reduzam encargos, com práticas como a terceirização de ramos secundários, ou seja, limpeza, segurança, logística e TI, por exemplo. Isso também inclui a forma de gerir a contabilidade de uma empresa - tudo isso tendo em vista o aumento da produtividade e a otimização de recursos. Listamos os principais motivos pelos quais terceirizar serviços aumenta a produtividade das empresas. Confira! 1.Elimina os processos burocráticos internos Quando uma empresa inicia, é natural que o empreendedor se envolva em todas as áreas, fazendo boa parte do trabalho prático. Mas, se ao longo do tempo, o gestor não descentralizar as atividades, perderá valiosas oportunidades de crescimento do negócio. Ao terceirizar serviços, a empresa fica mais focada em sua atividade-fim e sobra tempo para alavancar a estratégia competitiva, o que aumenta a produtividade. Os gestores poderão focar seus esforços no crescimento e desempenho efetivo da organização, no planejamento de expansão e monitoramento da concorrência. 2. Os processos são feitos de forma mais rápida e profissional De acordo com os resultados de uma pesquisa, quase 60% dos líderes empresariais citam a melhoria da eficiência como motivo para terceirizar serviços. Isso porque a terceirizada contratada é especialista no assunto e estará sempre atenta às constantes mudanças de legislação das áreas, como as leis trabalhistas ou fiscais. Por exemplo, a legislação contábil, constantemente é alterada, fazendo com que os profissionais da área busquem cursos de atualização. As organizações terceirizadas estão em processo constante de reciclagem de conhecimentos, sempre buscando atualização em relação à legislação e novas tecnologias - e tudo isso será utilizado e aplicado em sua empresa ao contar com um parceiro de fora. As empresas terceirizadas atuam de forma mais focada, indo direto ao ponto. A resolução de problemas é rápida e objetiva, o que aumenta a produtividade da empresa. As prestadoras de serviço atuam com clientes de diversos segmentos, tornando esses profissionais bastante assertivos e completos. Por exemplo, uma assessoria contábil que presta serviços para uma clínica médica saberá direcionar seu cliente a respeito das orientações legais, arquivamento de documentos e planejamento tributário. 3. Redução de custos As empresas que centralizam e executam todas as atividades precisam aumentar e atualizar estrutura, maquinários, tecnologias e quadro de colaboradores, além de arcar com encargos trabalhistas e salariais. Os custos de colaboradores, considerando todos os tributos, é muito superior ao de uma empresa terceirizada. As dores de cabeça referentes à esfera trabalhista, ao terceirizar serviços, também são menores, já que a contratação não caracteriza vínculo. Logo, se você estiver insatisfeito com a prestação de serviços, é muito mais simples romper o contrato do que quando existem funcionários contratados. Com a redução de custos, a empresa pode direcionar a verba para novos projetos, aumentar o capital de giro, etc. Serviços de segurança, portaria, limpeza, recursos humanos e contabilidade podem ser opções de terceirização de serviços. É importante direcionar essas atividades para empresas especializadas, que entendam do assunto e prestem serviço de excelência e com agilidade, buscando atualização constante para que seus clientes sejam bem atendidos. 4. Agregar mais valor aos serviços e produtos Com menos tarefas para realizar, menos encargos a cumprir e menos necessidade de distribuir funcionários para atividades diferentes, a equipe interna de gestão poderá concentrar seus esforços na melhoria dos serviços, na qualidade do atendimento e dos produtos e na otimização da linha de produção. Sabe-se que um fator que contribui bastante para o crescimento empresarial é justamente agregar valor a tudo que se produz e se oferece ao cliente. Como fazer isso se os recursos não ficam devidamente alocados, se existem preocupações demais consumindo líderes, se os funcionários ficam estressados com muito trabalho? O aumento de produtividade é perceptível quando se eliminam atividades desnecessárias no ciclo de produção/venda , quando se “enxugam” os processos, tornando-os mais bem direcionados para um objetivo maior. Para esse objetivo, convergem todas as atenções e esforços. Terceirizar a limpeza da sua empresa garante mais qualidade, eficiência e dedicação ao negócio, além de menores riscos de processos trabalhistas e, principalmente, uma otimização de custos. Para isso, entretanto, é muito importante escolher a prestadora correta, a fim de que todo o contrato seja cumprido como previsto. Você pode agendar uma limpeza comercial ou uma manutenção preventiva ou manutenção corretiva para a sua empresa ou franquia com a Limpeza com Zelo .  Entre em contato, agora, temos planos mensais de limpeza ou planos mensais de manutenção preventiva para franquias e empresas.
18 out., 2024
Contratar uma diarista requer o mesmo grau de exigência, profissionalismo e rigor que é de praxe quando você admite alguém para sua equipe no ambiente corporativo. Na Limpeza com Zelo sabemos muito bem que a profissional, além de apresentar as habilidades desejadas para desempenhar a função, deve possuir um perfil que combine com os hábitos e a rotina da sua família e do seu lar. Quer saber como encontrar a empregada doméstica certa para você? Continue a leitura! Monte o perfil da candidata que você procura Para nortear a sua busca por essa profissional, é importante elaborar um roteiro prévio — com perguntas que deverão ser feitas para todas as candidatas, abordando questões técnicas, profissionais, comportamentais e pessoais. Considere anotar, de alguma forma prática, as respostas de cada entrevista — para que, mais tarde, você possa fazer uma análise detalhada e, assim, escolher a candidata mais adequada. Neste momento, já tenha em mente — e, também, no papel — qual perfil de empregada doméstica você procura. Mas, atenção! Não estamos falando de pensar em uma profissional utópica — mas de priorizar quais habilidades a candidata deve obrigatoriamente ter, quais é possível negociar que ela aprenda e quais afinidades são imprescindíveis, como se dar bem com animais ou com crianças. Faça as perguntas essenciais durante a entrevista Para ajudar você nesse processo, preparamos trinta perguntas essenciais que devem ser feitas para que você contrate a empregada doméstica ideal para sua residência. A gerente de seleção da Limpeza com Zelo recomenda: durante as entrevistas, lembre-se de ouvir mais do que falar — e atente-se para os gestos, modo como a candidata se comunica, maneira como se veste e outra informação que achar importante, como observar o asseio dela quanto às próprias roupas, unhas e cabelos. Vamos às perguntas? Questões técnicas Antes de iniciar as perguntas que tem a ver com as habilidades profissionais, apresente sua proposta de trabalho. Não se esqueça de mencionar as tarefas, o salário, horários, folgas, benefícios, hábitos da casa e regras — como uso do celular, proibição ou permissão de ouvir música durante o trabalho, etc. Organização da limpeza: Como organizar a rotina da faxineira? Se for necessário trabalhar aos sábados, vestir uniforme ou qualquer outra particularidade, mencione — e já pergunte se a candidata concorda. Também questione se ela se imagina trabalhando ali, naquele ambiente. Em seguida, inicie a entrevista com as perguntas a seguir: Está trabalhando atualmente? Se sim, por que quer sair? Se não, por que saiu do último emprego? Quanto tempo de experiência você tem com trabalho como diarista? Tem referências dos empregos anteriores? Quais? Pode passar nomes e telefones de, pelo menos, duas? Como você organiza a limpeza pesada e a faxina de manutenção durante os dias da semana? Aceita fazer a limpeza de vidros, armários, geladeira, etc.? Você sabe limpar vidros? Como você classifica o seu desempenho em relação a esse serviço? Tem o costume de anotar quais produtos estão acabando ou acabaram? Tem experiência em fazer compras no supermercado, se for necessário? Tem experiência em preparar o café assim que chega, e deixar o mesmo pronto antes de ir embora? Questões comportamentais Considere fazer perguntas sobre situações reais do dia a dia, para descobrir como cada candidata agiria. Interprete as respostas a essas questões e, também, as reações a elas — o corpo pode falar mais do que as palavras! Dica Limpeza com Zelo: fique atenta também às candidatas especialistas em cativar pela entrevista. Desconfie de muita perfeição — ou seja, não compre o livro pela capa. Lembre-se de que as aparências enganam! Para você, é tranquilo trabalhar com outras pessoas? Costuma se dar bem com seus colegas de trabalho? Em outras casas, já dividiu os afazeres? Como foi? Como você reage às ordens da patroa? Gosta de receber instruções ou prefere executar o serviço do seu jeito? Como reagiria se uma funcionária mais antiga te passasse as instruções? Com relação às residências ou escritórios em que já trabalhou, se tivesse que dizer com qual pessoa você mais se deu bem, quem seria? Por quê? E com qual pessoa você teve um relacionamento mais difícil? Por quê? Explique porque saiu de cada um dos empregos anteriores. Se foi demitida ou se pediu demissão, qual foi o motivo de cada? Se tivesse que voltar a trabalhar em alguma casa ou escritório onde já tenha atuado, em qual jamais voltaria? Por que? O que aprendeu com essa experiência? E para qual voltaria? Qual o motivo? Se você pudesse avaliar cada patroa que já teve, que nota daria a cada uma de 0 a 10? Por que? Você se lembra de algum elogio e bronca que tenham dado a você mais de uma vez? Quais foram? Em relação ao seu jeito de ser e trabalhar, como você se descreveria? Questões pessoais Essa ordem das temáticas é a que usamos na seleção de profissionais para se cadastrar na Limpeza com Zelo. Fique à vontade para alterar a ordem das temáticas — você pode começar pelas questões mais pessoais, para quebrar o gelo, ou terminar com elas para finalizar a entrevista de forma mais leve. Todos nós, quando falamos de quem somos, tendemos a nos tornar mais acessíveis. Portanto, as perguntas a seguir são excelentes formas de conhecer melhor a candidata que, se escolhida, se tornará parte integrante da rotina do seu escritório Onde você nasceu e quantos anos você tem? Mora onde e com quem? Foi difícil chegar aqui, ou tranquilo? Qual o seu estado civil? Se casada, há quanto tempo? Tem filhos? Se sim, quantos? Se você tem filhos, quantos anos eles têm? Quem fica com eles enquanto você trabalha? Como você se organiza para levá-los à escola e ao médico? Como está a sua saúde? Toma algum remédio controlado? Você ou algum parente já teve algum problema com a justiça? Já moveu ação trabalhista contra algum patrão? Por qual motivo? O que você gosta de fazer nas horas vagas? Qual o seu maior sonho? Os outros pontos quando você contratar uma diarista Finalizadas as entrevistas, considere fazer também uma pesquisa sobre a candidata nas redes sociais. (prática muito usada no processo da easyQasa) Defina, também, se você pedirá atestado de antecedentes criminais e/ou de saúde. Assim que você escolher qual profissional irá contratar, providencie o contrato de trabalho (temporário e, depois, definitivo), registre-o na sua Carteira de Trabalho e planeje como será feito o controle do ponto. 5 dicas para motivar a sua diarista! Sua diarista é parte integrante da rotina do seu escritório ou lar e, portanto, é fundamental que ele se sinta confortável e bem recebido em sua casa (as profissionais cadastradas na plataforma da Limpeza com Zelo adoram trabalhar com a gente!). Nesse sentido, para garantir que ele oferecerá um serviço de qualidade e para que vocês possam ter uma relação de mútua confiança, trazemos hoje cinco dicas certeiras para você motivar sua diarista. Vamos lá? 1. Crie um ambiente confortável É importante que qualquer ambiente de trabalho seja confortável e harmonioso, mas isso é especialmente verdadeiro para a diarista que trabalha no seu lar ou escritório. Para certificar-se de que não haverá complicações, desentendimentos, desconfianças e outros estresses em sua própria casa, é fundamental tratar a diarista com respeito e gentileza. 2. Dê feedback Cada casa tem um funcionamento diferente e, mesmo que sua diarista seja excelente e cuidadosa, pode acontecer de ele simplesmente estar acostumado com outras práticas de serviço. Portanto, ofereça feedback regularmente, para que ela tenha noção do que está fazendo de acordo com suas vontades e do que precisa melhorar. Além de aprimorar o serviço e corrigir falhas, o feedback é responsável direto pela motivação da diarista. Quando você demonstra que percebe a competência e a responsabilidade dele, também elogiando melhorias em pontos que antes haviam recebido feedback negativo, ela se sentirá reconhecida e, consequentemente, mais motivada para continuar se dedicando e aprimorando o trabalho. 3. Dê instruções claras e corretas Como já mencionamos, a diarista pode estar acostumada a trabalhar de maneira diferente da que você espera. Portanto, na hora de dar instruções quanto aos serviços que devem ser realizados, faça isso com clareza e prezando sempre pelas informações corretas. Dessa maneira, você manterá um diálogo honesto e prático com sua diarista, permitindo que ela entenda exatamente o que você espera dela e o que ela deve fazer. Caso isso não aconteça, pode haver uma situação em que, por exemplo, ela fará algo falho por ter seguido suas instruções incorretas. Se você reclamar desse serviço mal prestado, apesar de ter responsabilidade no resultado, o empregado se sentirá desmotivado e desrespeitado. 4. Dê autonomia para a execução de tarefas Dependendo da função e das responsabilidades da diarista, é possível — e comum — que ela conheça certos funcionamentos e práticas melhor do que você. Da mesma maneira, é incômodo e desconfortável ter alguém sempre de olho enquanto trabalhamos, não é mesmo? Portanto, é muito importante que sua diarista tenha autonomia para realizar suas tarefas, pois isso demonstra confiança no trabalho dele. Além disso, valorize comentários e sugestões do próprio empregado quanto a produtos utilizados em seu serviço e a práticas de trabalho. Outro benefício é que, com essas medidas, o empregado se sentirá seguro para tomar a iniciativa e aprender melhor a cuidar da sua casa ou escritório. 5. Lembre-se de datas importantes Demonstre seu respeito e carinho pela diarista com a devida lembrança e parabenize pelas datas importantes na vida dele. O aniversário do empregado merece os parabéns para ele e, dependendo do relacionamento de vocês, ele irá adorar receber um cartão ou presente. Tente lembrar-se, também, de outras datas que você descobrirá através de conversas casuais, como aniversário dos filhos, data de uma prova importante da filha mais velha, de uma cirurgia da esposa, etc. Mostre-se interessada no que está acontecendo com ele e em sua vida pessoal, respeitando sempre seus limites e sem se intrometer. E então, pronta para motivar sua diarista e garantir um serviço de alta qualidade, além de uma convivência harmoniosa na rotina?
11 out., 2024
Diversas são as empresas que afirmam buscar e focar seus esforços na eficiência operacional, mas nem todas sabem ao certo o que isso significa ou confundem os significados desses termos com outros tipos de ações. Muitos pensam que o simples ato de estabelecer e bater metas ou, ainda, cumprir seus compromissos é sinônimo de ser eficiente. Porém, isso se trata de um equívoco. A eficiência das operações de uma empresa vai muito além do alcance de um objetivo . Ao longo deste post, vamos definir esses conceitos e listar a utilidade, os benefícios e a importância da eficiência operacional — além de abordar os elementos que garantem o seu desenvolvimento em uma organização. Boa leitura! O que é operacional numa empresa? Antes de abordarmos propriamente em que consiste a eficiência operacional, qual a sua definição e relação com os demais aspectos ligados à empresa, é salutar delimitar os departamentos que, usualmente, compõem uma organização. Para que uma instituição possa ser bem-sucedida, deve haver uma correta divisão de tarefas. Quanto maior a empresa, maior a necessidade de setores dedicados a um segmento funcional. Sendo assim, os departamentos podem se distinguir uns dos outros de acordo com o tamanho da companhia e com as atividades executadas. Cada empresa articula suas áreas internas em conformidade com um organograma próprio. Entre os principais setores, incluem-se: financeiro; administrativo; comercial; recursos humanos; operacional. Escritório Inteligente: O setor operacional é aquele no qual ocorrem as atividades-fim da organização. As ações executadas nesse departamento são, geralmente, ligadas à produção do bem ou serviço — ou a tarefas de cunho técnico. Em uma indústria, por exemplo, é o setor incumbido de transformar a matéria-prima no produto final. Ele controla todos os insumos que adentram a empresa, gerencia os seus usos e acompanha o processo de produção, em quantidade e qualidade. Os chamados cargos operacionais são aqueles, obviamente, ligados a esse setor. A eficiência operacional está intimamente ligada a, absolutamente, todos os segmentos internos de uma organização — cada um dos quais, composto por uma série de atividades e processos em consonância com suas próprias especificidades e com o padrão estabelecido para sua interação com os outros setores. A definição de eficiência operacional engloba o ato de fazer com que a totalidade dos processos e atividades realizados pela empresa obtenham maior qualidade — atingindo a excelência — e ainda apresentem resultados satisfatórios. Todas as práticas desempenhadas na empresa com o objetivo de alcançar um produto final ou alguma modalidade de serviço têm o objetivo de gerar benefícios, tanto para a organização quanto para os seus clientes — o que, por sua vez, só é possível quando os processos são eficientes. Por definição, eficiência quer dizer competência e produtividade. Significa conseguir o melhor rendimento possível com o mínimo de erros e de gastos ou prejuízos. Dessa forma, uma operação eficiente é aquela que alcança um desempenho mais elevado, com um índice de perdas consideravelmente pequeno. Em tal contexto, diferentes elementos de uma organização — incluindo máquinas, equipamentos, sistemas e funcionários —, têm a atribuição de executar suas funções de maneira rápida, ágil e precisa. É claro que colaboradores e gestores necessitam ser eminentemente competentes. Tal virtude pode ser caracterizada como a existência de um conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes que apontam para a capacidade de articular valores, princípios, conhecimentos e talentos, a fim de atuar em alta performance. Não adianta deter apenas um cabedal de conhecimentos mais ou menos amplo, sendo necessário, também, saber aplicar todas essas informações, mobilizar e interpretar dados para aplicá-los de modo adequado na situação em questão. Qual a importância da eficiência operacional? Se há o desejo e, mais do que isso, a necessidade de se cultivar a eficiência operacional, certamente é porque esse atributo tem uma importância — e uma utilidade — para a empresa. Fazer com que as operações executadas sejam eficientes traz uma série de benefícios e vantagens para todos os envolvidos. Confira, a seguir, algumas das vantagens inerentes à implementação de uma política de eficiência operacional. Redução de custos Um dos maiores ganhos obtidos com a adoção do princípio de eficiência operacional é a redução de custos . Entendemos como custos, nesse contexto, toda sorte de despesas relacionadas aos recursos humanos, dinheiro, tempo, materiais etc. Um exemplo: imagine que você possua uma empresa que fabrica brinquedos de temática geek. As vendas são muito boas e suas metas comerciais são sempre atingidas — ou superam as expectativas. No entanto, para chegar a esse patamar produtivo, sua empresa teve de arcar com um substancial desperdício de insumos, as horas extras não foram tão úteis e houve a necessidade de gastar em conserto de maquinário. Nesse cenário hipotético, a sua organização foi capaz de cumprir com as metas almejadas. Contudo, a eficiência real foi muito baixa e a produtividade efetiva foi incipiente. Dessa forma, fica claro que reduzir custos, de modo real, é de suma relevância, pois otimizará recursos , o que garante mais dinheiro para investir em atividades prioritárias e melhorias diversas. Produtividade Outro grande benefício proporcionado pela adoção de práticas voltadas à obtenção de eficiência operacional é o ganho de produtividade . Trata-se, na verdade, de uma relação óbvia: se as funções são desempenhadas satisfatoriamente, com excelência na execução, agilidade, praticidade e destreza, o tempo necessário para completar tarefas e processos é reduzido. Consequentemente, a quantidade de serviços ou produtos elaborados é maior. Produtividade, portanto, é mais do que fazer as coisas de modo rápido. Envolve também a capacidade de realizar tudo com o mínimo de esforço (entendido aqui no sentido amplo, como o empenho de tempo, energia, materiais, mão de obra etc.) para atingir o máximo de resultados. Competitividade efetiva Competitividade é uma característica que qualquer empresa pode — e deve — possuir, a fim de perfazer bem a sua missão, apresentando um êxito ainda maior do que aquele exibido pelas empresas concorrentes. A competitividade está pautada no potencial de satisfazer as demandas e as expectativas dos clientes em seu mercado específico, conjugando os valores que acompanham a empresa desde a sua fundação. O mercado atual está repleto de empresas dos mais variados tamanhos e tipos. Há, ainda, o que se chama de mercado objetivo ou nicho de mercado, que seria, precisamente, uma fatia voltada para um segmento de atividade em especial. Por exemplo: informática, terceirização de serviços , entre outros. A competitividade empresarial efetiva é, então, a conquista de rendimentos iguais ou maiores do que os dos concorrentes nesse mercado. Aumentar a competitividade nada mais é do que ampliar a capacidade de concorrer em pé de igualdade com seus oponentes, com vistas a, paulatinamente, construir um diferencial que permite obter um lugar de destaque em determinado mercado. Maior Qualidade Uma empresa é composta por variadas atividades, que podem ser divididas, basicamente, em dois tipos: atividades-meio e atividades-fim. Pode-se caracterizar as atividades-meio como aquelas que não são intrínsecas ao objetivo principal da organização. São serviços completamente necessários, mas que não possuem uma relação direta com a atividade prioritária da empresa. As atividades-fim, por outro lado, são aquelas que detêm uma conexão direta com o objetivo maior da instituição. São as práticas que identificam a área a que uma empresa pertence. Por exemplo: uma pessoa que trabalha como analista ambiental em uma organização do governo ligada à proteção do meio ambiente desempenha uma atividade-fim, ou seja, tem uma funcionalidade intimamente ligada com o princípio orientador da instituição. Um técnico-administrativo dessa instituição, por sua vez, desempenha uma atividade-meio, que dá suporte para os processos prioritários. Todas as modalidades de atividades de uma companhia, sejam elas atividades-meio ou atividades-fim, precisam ser efetuadas com maestria. Se os processos são concretizados de forma impecável, os produtos ou serviços finais terão, em consequência, maior qualidade. Isso permite entregar aos clientes soluções superiores, isto é, de qualidade e perfeitamente endereçadas às suas necessidades. Assim, a clientela ficará mais satisfeita, o que contribui para a criação e para o reforço de uma boa imagem da empresa. Além disso, um produto ou um serviço elaborado com uma perícia mais apurada pode apresentar maior valor agregado, aumentando a sua cotação no mercado. Desse modo, o empreendimento pode cobrar mais por essa mercadoria (ou por esse serviço) diferenciado — porque de qualidade superior — e, portanto, gerar mais receita. Impedimentos de uma boa operação Obter eficiência operacional é o desejo de toda empresa. As organizações, sejam elas públicas ou privadas, adotam esse conceito orientador para as suas práticas com o intuito de atingirem o sucesso em todos os sentidos. Tais empresas já compreendem todos os impactos positivos que operações mais eficientes podem ter a curto, médio e longo prazos. Entretanto, a despeito dessa consciência e desse desejo legítimo, nem sempre as atividades saem da maneira como são almejadas. Pensando nisso, apresentamos os principais impedimentos a serem superados para assegurar uma boa operação. Acompanhe! Equipe pouco qualificada Esse é um aspecto delicado, mas que precisa receber toda a atenção possível. Um dos pontos que pode acarretar no oferecimento de produtos e/ou serviços de qualidade inferior — e na existência de processos ineficientes — é a qualificação da mão de obra. Em geral, o erro começa logo na contratação de pessoal, quando se emprega pessoas que não possuem, de fato, os requisitos necessários para desempenhar habilmente suas funções. Muitas empresas, infelizmente, ainda cometem o equívoco de negligenciar a necessidade de realizar investimentos voltados à qualificação de seu quadro de colaboradores. Desse modo, os profissionais não passam por nenhum tipo de curso ou treinamento e nem recebem incentivos para a formação continuada. Sem o preparo e conhecimento adequados, não adiantará nada cobrar dos funcionários mais eficiência. Tempo Um dos maiores aniquiladores da eficiência operacional é o desperdício de tempo. Esse recurso é cada vez mais precioso — sobretudo dentro do contexto organizacional, no qual é um verdadeiro sinônimo de dinheiro e de lucro. Quando o tempo é devidamente otimizado, torna-se possível produzir muito com pouco — e em um espaço temporal menor —, de modo a incrementar a rentabilidade do negócio. Contudo, quando ocorre o contrário, ou seja, as operações (tanto individuais quanto coletivas) são morosas e há excesso de concentração em atividades desnecessárias — ou, ainda, quando a estruturação de uma tarefa é ordenada de forma que se demora muito a executá-la —, desperdiça-se um tempo que poderia ser melhor aproveitado. Gastos Toda operação possui custos que podem ser dos mais diversos — desde a compra de matéria-prima para a confecção de algum produto até a aquisição de um sistema informatizado para ajudar na gestão financeira. As despesas que envolvem as atividades empresariais, do começo ao fim, devem contar com um planejamento corretamente elaborado e uma implementação bem-feita. Caso contrário, o resultado será medido em gastos excessivos e a produção será encarecida, podendo haver escassez de recursos imprescindíveis no futuro. Um exemplo: se não há eficiência operacional, uma indústria que comercializa sucos em caixinha pode comprar frutas e embalagens em demasia. O resultado é uma sobra de frutas, que podem estragar facilmente, e caixinhas que não vão ser utilizadas tão cedo, ficando ociosas e representando recursos que tinham a possibilidade de ser investidos em modernização de equipamentos ou na capacitação do pessoal. Equipamentos Independentemente do segmento de atuação do seu negócio, há sempre um mínimo de equipamentos, ferramentas, máquinas e tecnologias presentes. E algo que, muitas vezes, prejudica a eficiência da empresa é o uso de maquinários e equipamentos antigos. Pense que não é necessário prover a firma com muitos aparatos tecnológicos. Para que sejam utilizados em sua capacidade total, eles carecem de atualização constante (muitas vezes ininterrupta). Quando um determinado artefato se mostra obsoleto, ele terá baixa capacidade operativa, e causará ineficiências nos processos. Mas não é apenas a atualização das ferramentas laborais que deve ser levado em consideração. Os materiais e equipamentos empregados têm a obrigação de propiciar uma excelência comprovada, deixando os colaboradores motivados e os clientes mais felizes e satisfeitos. Tarefas e responsabilidades É imprescindível que os gestores saibam planejar corretamente a organização do negócio e, assim, tecer uma redistribuição conveniente das tarefas a serem cumpridas pelo quadro de colaboradores. Em contrapartida, nas ocasiões em que isso não acontece, os procedimentos ficam truncados, sem integração, perdem eficácia — e os funcionários se veem atados a uma única função. Tudo se torna mais difícil, lento e complicado, acarretando em resultados medíocres. A má divisão das obrigações resulta em esforços empreendidos em atividades que não carecem de tanta atenção naquele momento, impedindo os responsáveis de se dedicarem a questões que, verdadeiramente, merecem foco e prioridade na organização. Comunicação Esse é um problema que, lamentavelmente, atinge um contingente razoável de empreendimentos. A má comunicação é oriunda de mecanismos, meios e sistemas mal utilizados, além da inaptidão e desorganização dos funcionários. Nos momentos em que se torna imprescindível a comunicação entre os membros da equipe, as falhas podem fazer com que todo o conjunto de tarefas seja seriamente prejudicado, ocasionando confusão e desencontro de informações. Poucas coisas podem prejudicar tanto os resultados de uma organização! O relacionamento com fornecedores é igualmente relevante e merece cuidados. No que diz respeito ao contexto externo, na comunicação com os clientes — atuais e futuros —, a imagem da companhia pode ficar gravemente manchada por uma comunicação ineficiente, pois um bom atendimento conta muitos pontos para incitar esse público a comprar com você novamente. Como ganhar escala? Para responder a essa pergunta tão importante, faz-se necessário, primeiro, abordar o conceito de escala — e economia de escala. Economia de escala é aquela na qual a organização dos processos produtivos se mostram capazes de alcançar o máximo aproveitamento dos fatores produtivos abrangidos em seus processos, buscando, como meta, custos reduzidos de produção e o aumento progressivo da produção e/ou oferta de bens e serviços. Conquistar mais escala ou, usando um termo mais coloquial, escala operacional, é obter uma quantidade de atividades enquadradas em um dado padrão de qualidade. A seguir, veja excelentes dicas para ganhar escala. Terceirização Essa é uma relevante estratégia para que as operações de uma empresa sejam eficientes de verdade, geralmente responsável pelo facility manager ou office manager. A terceirização de serviços é implementada, majoritariamente, nas ditas atividades-meio. Esse tipo de prática é um modo de enxugar procedimentos, diminuir despesas e viabilizar esforços nas atividades-fim. Serviços terceirizados também incluem trabalhos temporários. Esses serviços são requisitados na ausência dos colaboradores fixos ou quando há momentos de maior demanda. Nesse processo, costuma-se efetuar, por exemplo, a terceirização de atendentes de recepção, serviços gerais, TI, entre muitos outros. Quanto menos tópicos operacionais um gestor precisa lidar cotidianamente, mais simples será atingir o equilíbrio ideal entre recursos materiais, humanos e financeiros. Quem vai coordenar as atividades de funcionários terceirizados são pessoas pertencentes à empresa que está terceirizando seus serviços, conjuntamente à empresa terceirizada. Além de cuidar dos direitos dos terceirizados, esse grupo gestor misto é responsável por delimitar o Service Level Agreement (SLA), um documento no qual são especificados as expectativas e prazos estabelecidos a partir dessa contratação. Você deve considerar também a possibilidade de outsourcing, que é a delegação de funções e atividades mais estratégicas e profundamente ligadas à missão da empresa. Dito de outro modo, outsourcing é uma terceirização das atividades-fim. Tecnologia Realizar investimentos em tecnologia é um dos pontos-chave para que a empresa seja portadora do maior nível de eficiência possível. É notório que algumas inovações tecnológicas têm se consolidado como excelentes aliadas das organizações, contribuindo com soluções para otimizar todos os aspectos dos negócios. Os investimentos em tecnologias podem residir na modernização de equipamentos e na instalação e uso de softwares que concedem um melhor aproveitamento dos recursos humanos e materiais presentes. Com um software adequado, é possível automatizar atividades que, em tempos passados, teriam de ser realizadas manualmente, diminuindo o uso do tempo e os custos associados. Treinamento Como mencionado, a existência de uma equipe de colaboradores devidamente capacitados é um elemento crucial para garantir operações mais eficientes e poderosas. É possível conseguir isso por meio de incentivos para a qualificação dos funcionários, dando incentivos para que eles possam fazer cursos e atividades de formação propostas pela empresa. Assim, os colaboradores sentem-se motivados para melhorar o desempenho. Um profissional bem informado, com know-how ampliado e ciente das melhores práticas do setor é mais capacitado para contribuir na busca pela eficiência da empresa. Planejamento, objetivos e metas Planejamento é essencial para qualquer negócio. Sem ele, as operações ficam desordenadas, as informações desorganizadas e há desperdício de tempo e de recursos. É por meio do planejamento que se define o que é preciso fazer (como, quando, onde e por quê). É o momento em que se decide em quais elementos todos devem centralizar as energias e quais mudanças são necessárias para o aprimoramento dos processos e a obtenção de bons resultados — em todas as fases produtivas da organização. Controle de Finanças É praticamente impossível pensar em eficiência operacional sem considerar também o controle das finanças. Vale ressaltar que a eficiência não está relacionada somente à redução de custos, mas isso não significa que ele não é um aspecto da maior importância. É necessário efetuar um controle rigoroso e detalhado de todos os gastos realizados, procurando, então, alternativas para diminuir as despesas, de modo a evitar desperdícios e excessos. Isso viabiliza a aplicação de recursos destinados a novas oportunidades de negócios. Nesse caso, é interessante investir em tecnologias e serviços terceirizados, que podem, de início, aparentar ser um gasto extra, mas, a médio e longo prazos fazem uma enorme diferença nas finanças corporativas. A eficiência operacional deve estar inserida entre os princípios que fazem parte da organização. Somente com operações mais eficientes — e qualitativamente satisfatórias — é que a sua empresa atingirá plenamente os objetivos e alcançará resultados superiores. Tudo depende da união de esforços entre gestores e colaboradores em prol da criação de um padrão de excelência e da busca incessante por clientes fiéis.
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